“A má organização é outra causa comum da perda de tempo. O seu sintoma é um excesso de reuniões.”

Peter Drucker

Certa vez fui convidado para ir a uma reunião, para discutir um problema, na matriz da empresa em que trabalhava. Perguntei quem estaria lá e, ao ouvir a resposta, disse que não iria. Nada contra reuniões e muito menos contra os participantes. O problema era o estilo de trabalho dessas pessoas que, pelo que eu já havia vivenciado, não continha elementos favoráveis à obtenção de um resultado. Apesar das objeções, acabei indo, diante das pressões do meu gerente.

Reuniões são inevitáveis para acompanhamento de um projeto de melhoria. Elas têm vários objetivos que podem ser agrupados em algumas dimensões. Como a resolução de problemas é também um processo social, encontrar pessoas é a base para que as relações se formem e o pacto pelo resultado seja constituído e fortalecido. Dessa forma, do ponto de vista humano, reunir pessoas é essencial para a energização da equipe, além de potencializar a capacidade de ação, compartilhar conhecimentos, aprender individualmente e coletivamente, construir um raciocínio escalar progressivo e, naturalmente, minimizar o esforço individual, tanto físico quanto mental. É na presença das pessoas que o líder da equipe, e eventualmente o sponsor, tem a chance de conscientizar os participantes do projeto de melhoria e fomentar a determinação necessária para superar os obstáculos e atingir os objetivos propostos.

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